quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Tirar nabos da púcara... faz bem à saúde


Há quem odeie, há quem adore. Mas não é fácil gostar, à partida, de cabeças de nabo. O seu sabor intenso e amargo faz muitas crianças fugirem dele como o diabo da cruz. E nem todas fazem a reconciliação, mais tarde na vida. Mas vale a pena dar-lhe uma segunda oportunidade.
Apesar de mal amado – herança do tempo em que os ricos o afastaram das suas mesas por ser tão comum nas dos pobres – o nabo tem qualidades que deviam fazer dele uma presença mais frequente nas nossas refeições. É leve, pouco calórico, rico em nutrientes importantes e de fácil digestão.
Tem um efeito benéfico para quem sofre de artrite reumatóide, ajuda a descongestionar os pulmões de quem tem asma ou bronquite, protege a saúde do cólon e previne a aterosclerose.
Os japoneses comem-no cru, ralado, acompanhando sushi e sashimi. Tem a função de neutralizar o sabor de cada peixe e preparar o paladar para o seguinte. Por isso, comem um pouco de nabo antes de passar para um tipo de peixe diferente.
Experimente fazer o mesmo, acrescentando-o às suas saladas. Nesta forma, é óptimo para acompanhar fritos, pois dá uma boa ajuda na digestão.
Mas para quem, definitivamente, não gosta de nabo, é fácil disfarçar o seu sabor na base de sopas e cremes, misturando outros legumes mais doces.


Fora de culinárias:

Há quem goste de tirar nabos da púcara, mesmo que não seja para saboreá-los. Diz-se de quem procura saber da vida dos outros através de rodeios, ou seja, meta conversa para satisfazer a curiosidade acerca de algum assunto, mas nunca o assumindo diretamente. 


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